Como Fica o Imposto de Renda em 2025?

O Imposto de Renda é uma das formas principais do governo federal do Brasil para arredar fundos.

O IR ele é aplicado na sua renda enquanto pessoa físicas, mas também na renda das empresas.

O que ocorre frequentemente são ajustes na forma de calcular o valor que deverá ser pago.

Essas mudanças ocorrem em decorrência das frequentes transformações que acontecem no setor econômico, mas também por mudanças nas políticas fiscais.

Com relação à este ano de 2025, podemos considerar provável que o governo faça algumas alterações. Essas mudanças devem atingir assuntos como as faixas de tributação e os limites de isenções, por exemplo.

Por isso, é muito importante que você, enquanto contribuinte, fique por dentro das novas regras.

Então, hoje, vamos entender como é provável que fiquem as novas regras para o Imposto de Renda no ano de 2025, com base das projeções de mudanças.

O Imposto de Renda:

Primeiro, é importante sabermos que o Imposto de Renda (IR) no Brasil é dividido em dois grandes grupos:

O Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF):

Estamos falando, aqui, daquele imposto que vai aplicado na renda percebida por você, enquanto pessoa física.

Aqui há várias faixas de tributação e possibilidades de deduções.

Além disso, podemos considerar que o sistema de tributação, nesse caso, segue o que chamamos de regra progressiva. Isto é, quanto maior a sua renda, maior o percentual de imposto à ser pago.

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):

Já aqui o assunto é o imposto que incide na renda de empresas e negócios.

Ele calculado com base no lucro que essas pessoas jurídicas obtêm, de forma proporcional.

Mas, lembrando, o cálculo para verificar o valor à ser pago no imposto vai depender do regime tributário que a empresa adotou.

Mas quais são esses regimes?

Podem ser o Simples Nacional, o Lucro Presumido, ou ainda o Lucro Real.

Vamos falar sobre eles mais tarde.

 

Então, agora que temos a noção podemos começar a falar sobre revisão.

Essas revisões acontecem para tentar fazer com o que o sistema tributário esteja adaptado à realidade econômica do país, no momento.

Para isso, são ajustados os valores levando em consideração alguns pilares importantes da economia, como por exemplo a inflação e seus reajustes, a renda médica da população que cresceu ultimamente, e também a necessidade do governo de arrecadas fundos.

O Que Esperar para a Reforma do Imposto de Renda em 2025?

Agora vamos começar a falar em previsões.

Como expectativas para as reformas no imposto de renda no ano de 2025 podemos focar em dois pontos primordiais.

São eles uma possível atualização nas faixas de tributação, isto é, os “grupos” que ficam divididos pela renda que percebem e consequentemente pelo valor que pagam de imposto, e uma provável revisão nos limites de isenção, ou seja, àqueles que não precisam pagar esse imposto.

Ok. Agora que já temos uma noção básica, vamos entrar mais à fundo nesses tópicos:

Sobre o Ajuste nas Faixas de Tributação para Pessoas Físicas:

A última grande mudança que tivemos sobre esse tema no Brasil foi em 2023, onde houve uma restauração nas chamadas faixas de isenção e nas alíquotas.

Mas, como a inflação está acumulada e a renda média da população brasileira cresceu, podemos esperar que haja um reajuste nos limites de isenção numa tentativa de evitar o “efeito cascata”, ou seja, que as pessoas paguem mais impostos pelo simples fato de que seus rendimentos não foram corrigidos levando em conta a inflação.

Então, algumas possibilidades para as novas balizas são:

FAIXA DE ISENÇÃO:

Devemos esperar que o limite para a faixa de isenção do imposto de renda, ou seja, quem não precisa pagar o imposto, aumente, sobretudo para quem possui baixo rendimento.

Assim, se você recebe menos que o limite estipulado, vai perceber um alívio na sua carga tributária.

Todo esse sistema vai corroborar numa mitigação da desigualdade tributária no país.

ALÍQUOTAS:

Deve haver uma revisão nas alíquotas, principalmente no que diz respeito às faixas superiores, em outras palavras, quem ganha mais.

Hoje, a maior alíquota de 27,5% incide sobre rendimentos acima de R$ 4.664,68 mensais.

Com a correção da inflação e os aumentos na renda média, é provável que o governo ajuste esses valores buscando aumentar a progressividade do sistema e fazer com que os ricos paguem imposto de forma proporcional ao que recebem a mais que os outros.

Sobre a Atualização dos Limites de Faturamento para as Pessoas Jurídicas:

Para as empresas é esperado que a reforma no IR possa trazer consigo uma revisão dos limites de faturamento que definem o regime tributário à ser adotado.

Como vimos, o sistema tributário brasileiro oferece três regimes para os negócios: o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

Cada um desses regimes possui suas próprias faixas de faturamento e suas alíquotas, e esses limites tendem a ser ajustados em 2025.

Vejamos as projeções:

NO SIMPLES NACIONAL:

Primeiro é importante sabermos que esse é o regime que abrange as microempresas e empresas de menor porte.

Hoje, empresas que faturam até R$ 4,8 milhões podem optar por esse regime.

E a expectativa, por sua vez, é de que esse limite sofra reajustes para refletivas a inflação e o crescimento de receitas das pequenas empresas.

Isto é, é provável que o limite de faturamento para optar por esse regime seja modificado.

LUCRO PRESUMIDO:

Esse é voltado para as empresas de médio porte.

O limite de faturamento atual para escolher esse tipo de regime é de R$ 78 milhões por ano.

Mais uma vez, levando em conta os reajustes na inflação e o crescimento do mercado, podemos esperar que o limite de faturamento aqui também mude.

LUCRO REAL:

Por fim, esse é o regime que cobre empresas que percebem lucros acima de R$ 78 milhões/ano ou que exerçam atividades específicas.

Nesse caso, o cálculo para o valor que deve ser pago no imposto de renda tem como base o lucro efetivamente apurado, ou seja, quanto a empresa percebeu de lucro.

Portanto, esse é o regime que costuma ser menos afetado por mudanças nos limites de faturamento, mas, por outro lado, pode ser bem sensível a mudanças na política fiscal.

Sobre a Simplificação do Sistema Tributário:

Além das mudanças nos limites de faturamento e nas faixas de tributação como comentamos acima, é provável que o governo faça movimentações para simplificar o sistema tributário brasileiro.

Hoje, o atual sistema de IR é muito complexo e envolve diversos institutos, o que acaba sendo bem difícil de compreender, não é mesmo?

Mas há uma luz no fim do túnel: Podemos esperar que haja alguma medida de unificação de tributos, como a fusão do imposto de renda com outros tributos indiretos, por exemplo, criando um modelo mais simplificado.

SAIBA MAIS

Todas as informações presentes neste e em outros artigos PIXIN podem passar por mudanças ao longo do tempo. Verifique atualizações com as instituições e empresas mencionadas.

REFERÊNCIAS:

https://g1.globo.com

https://www.gov.br

https://www.cnnbrasil.com.br

Leia mais sobre assuntos financeiros em: https://pixin.com.br/category/blog/

 

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