Se tornando uma das maiores preocupações de muitos brasileiros, as dívidas acumuladas são um fardo pesado para pessoas que não possuem planejamento de suas finanças. Além disso, as dívidas podem comprometer todo o orçamento mensal, o que limita e impede a realização de metas a longo prazo.
Sendo assim, se faz importante e necessário entender estratégias e práticas financeiras que podem te auxiliar nessa jornada, proporcionando maior equilíbrio econômico, priorizando as melhores formas de pagamento e identificando escolhas e decisões certas para o alívio de endividamentos.
Compreendendo as características de dívidas:
Inicialmente, é fundamental que, antes de começar um plano de pagamento de cada dívida, é essencial entender a natureza de cada conta, visto que existem diversas características que fazem com que os boletos desempenham setores diferentes e prioridades em cada pagamento. Veja a seguir algumas características:
Dívidas Boas: sim, existem dívidas que são benéficas e são formadas por contas de investimentos financeiros como financiamento imobiliário, empréstimos para educação e entre outros pagamentos que geram retornos vantajosos a longo prazo. Portanto, por mais que se trate de dívidas, são vistas com valor e importância, pois contribui para o crescimento patrimonial ou desenvolvimento pessoal.
Dívidas Ruins: essa característica se dá em dívidas de consumo, como por exemplo contas de cartões de crédito, empréstimos pessoais para despesas atuais e entre outros. Se tornam dívidas ruins pois além de serem representadas por fatores de consumos mensais, são dívidas que possuem juros e taxas elevadas, muitas vezes não agregam em absolutamente nada a longo prazo e se tornam um peso em suas finanças, visto que nunca acabam, sempre estão ali, mensalmente, retirando grande parte do seu salário.
A Importância de Um Diagnóstico Financeiro:
Para conseguir organizar os pagamentos e gerir as dívidas, é preciso realizar um diagnóstico financeiro completo, para entender em detalhes qual a situação que suas finanças se encontram, quais são as maiores dívidas e prioridades a serem pagas no momento e várias outras análises, sendo elas:
Inventário das Dívidas: realize uma planilha com os aspectos e dados importantes de todas as contas, visando colocar informações relevantes como o saldo devedor, a taxa de juros, o valor mínimo da parcela e o prazo de pagamento. Com essa visão geral, terá maior dimensão de valores e débitos a serem quitados e urgência de cada pagamento. Análise do Orçamento: você sabe dizer qual o seu orçamento atual? Essencialmente, visar seus ganhos e lucros e aquilo que você possui condições de arcar se torna uma tarefa importante para quem deseja organizar as finanças. Para isso, identifique suas fontes de renda e suas despesas fixas, além de programar todos os valores e gastos variáveis, visto que não é saudável gerenciar suas contas sem pensar em lazer e outras programações que cabem no seu bolso. Sendo assim, tal análise de orçamentos verifica qual a capacidade de pagamento de dívidas
Identificação de Gastos Supérfluos: ao se inteirar sobre sua vida financeira, há algo que pode ser melhorado ou retirado? Muitas vezes existem dívidas e gastos que são considerados supérfluos, que podem ser descartados e retirados de montantes de despesas, liberando mais recursos para outros custos que são prioridades no momento.
Foco no Que é Mais Importante
Nem todas as dívidas têm o mesmo peso e mesmas datas de pagamento, o que faz com que possa optar por definir quais são as dívidas que devem ser quitadas primeiro. Sendo assim, analise abaixo os tópicos prioritários para o pagamento de suas contas:
- Taxas de Juros: a taxa de juros é um dos fatores que mais eleva os valores de suas dívidas, que podem ser organizadas e planejadas a serem pagas primeiro, tendo em vista a redução do pagamento e inclusão de juros altos, eliminando o quanto antes a sombra desses encargos.
- Riscos Associados: caso não haja uma administração e gestão precisa, tais despesas podem condicionar em consequências frustrantes, como por exemplo o adiamento de pagamento de financiamentos imobiliários, que podem resultar na perda do imóvel. Desse modo, tais inadimplências não podem ser ocorridas, sendo atenciosamente e criteriosamente quitadas com maior prioridade.
- Dívidas menores: sabe aquelas dívidas que, por mais que sejam pequenas, se tornam um peso pela quantidade de cobrança, ligações e juros? Uma estratégia interessante é começar o pagamento por elas, pois além de proporcionar a sensação de progresso, te motiva a seguir em frente, ficar livre de contas e também reduz o número de abordagens de credores.
Negociação com credores:
Quando há inadimplências pelo vasto período de tempo em dívidas acumuladas e quando esses pagamentos excedem o valor que possui destinado a essas quitações, uma excelente opção é entrar em contato com credores, em que muitas instituições financeiras se interessam em te auxiliar nos pagamentos, alterando as taxas de juros, parcelando em quantidades maiores, e realizando algumas modificações em suas contas que reduz o peso dos valores a serem pagos.
Ademais, essas negociações, muitas vezes, podem auxiliar além de acordos em que algumas frações são perdoadas e planos de pagamentos, mas também são capazes de receber oportunidades como um refinanciamento e consolidação de dívidas em um único só empréstimo, que facilita na gestão econômica, e condiciona um auxílio em toda a administração de suas finanças.
Entretanto, é de extrema importância que tenha cuidado aos custos totais envolvidos, e jamais realizar acordos e tratos que não conseguirão ser realizados. Por isso cabe o melhor planejamento e organização de sua vida financeira, que não implique em consequências ainda piores que a bola de neve de dívidas que comprometem sua renda.
Todas as informações presentes neste e em outros artigos PIXIN podem passar por mudanças ao longo do tempo. Verifique atualizações com as instituições e empresas mencionadas.
Referências:
https://inteligenciafinanceira.com.br/
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