O ano começa com a possibilidade de aumento da taxa Selic, o que faz com que os investimentos em renda fixa para 2025 sejam uma opção ainda mais interessante para os investidores que buscam segurança e rentabilidade.
A seguir, vamos conhecer as principais opções de investimentos em renda fixa para 2025, considerando suas características e a aderência a perfis diferentes de investidores.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto permite a aquisição de títulos públicos emitidos pelo Governo Federal. Dessa maneira, as principais modalidades incluem:
Tesouro Selic
O que é? Título pós-fixado que acompanha a taxa Selic, ideal para investidores que buscam liquidez e baixo risco.
Para o que é indicado? Reservas de emergência.
Tesouro IPCA+
O que é? Título híbrido que combina uma taxa prefixada com a variação da inflação (IPCA) – oferecendo ao investidor uma proteção contra a perda do poder de compra.
Para o que é indicado? Objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou aquisição de bens.
Tesouro Prefixado
O que é? Título público que oferece uma taxa de juros fixa definida no momento da compra, o que permite ao investidor saber exatamente o rendimento caso ele mantenha o título até o vencimento.
Para o que é indicado? Objetivos de médio a longo prazo – principalmente para quem tem medo de futuras quedas de juros e prefere garantir taxas atuais mais altas.
Certificados de Depósito Bancário (CDBs)
Os CDBs são mais uma opção de investimentos em renda fixa para 2025. Trata-se de títulos emitidos por bancos que oferecem rendimentos prefixados, pós-fixados ou atrelados à inflação.
Eles contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição. Nesse cenário de Selic elevada, vale a pena prestar atenção nos CDBs pós-fixados que rendem um percentual do CDI.
Vale dizer também que o rendimento de um CDB pós-fixado pode variar entre 90% e 150% do CDI, dependendo do banco.
Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA)
As LCIs e LCAs são títulos isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, emitidos por instituições financeiras para financiar, respectivamente, os setores imobiliário e do agronegócio.
Assim como os CDBs, as LCI e LCA possuem a garantia do FGC. Dessa maneira, esses investimentos são indicados para investidores que buscam rendimentos líquidos e isenção fiscal.
Debêntures Incentivadas
Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado.
Nesse cenário, as debêntures incentivadas são uma modalidade para captação de recursos para financiar grandes obras no país. São uma opção de investimento ainda mais interessante em períodos de juros altos, como estamos vivendo atualmente.
Contudo, é preciso dizer que as debêntures incentivadas também são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas e costumam oferecer rendimentos mais altos que os dos títulos públicos.
No entanto, vale ressaltar que elas apresentam maior risco pois não contam com a garantia do FGC. Logo, são mais recomendados para investidores com maior tolerância a riscos.
Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA)
Os CRIs e CRAs são títulos renda fixa que representam créditos imobiliários ou agrícolas, respectivamente. São emitidos por securitizadoras e podem ser uma boa opção para estratégias de longo prazo.
Eles seguem a mesma proposta das debêntures incentivadas: são isentos de Imposto de Renda, oferecem rendimentos mais altos que os títulos públicos, mas não contam com a proteção do FGC. Ou seja, eles são ideais para quem busca diversificar a carteira de investimentos e está disposto a assumir riscos.
Fundos de Renda Fixa
Os fundos de investimento em renda fixa reúnem diversos títulos, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs. Eles ficam sob a gestão de profissionais especializados, de modo que você “terceiriza” a administração desses recursos.
Esses fundos são uma opção de investimento para 2025 muito interessante porque seu objetivo é justamente obter ganhos atrelados à variação de taxas de juros e/ou índices de preços.
Ainda assim, é importante ficar de olho nas taxas de administração e na composição da carteira do fundo na hora de investir nessa opção. Vale ressaltar que eles também não são protegidos pelo FGC.
ETFs de Renda Fixa
Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de investimento negociados em bolsa que buscam replicar o desempenho de índices de renda fixa.
Em resumo, esses fundos são negociados em bolsa como ações e podem incluir títulos públicos e privados. Além disso, eles são indicados para investidores que buscam ter uma variedade de ativos de renda fixa sem a necessidade de uma gestão ativa.
Afinal, qual é o melhor investimento em renda fixa para 2025?
Por fim, vale dizer que a escolha do melhor investimento em renda fixa para 2025 deve levar em conta o perfil do investidor e seus objetivos. Em um cenário de juros elevados, títulos pós-fixados tendem a se beneficiar, enquanto títulos atrelados à inflação oferecem proteção contra a perda do poder de compra.
Nessa perspectiva, a melhor opção é diversificar a carteira entre diferentes tipos de ativos pode proporcionar um equilíbrio entre segurança e rentabilidade.
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Referências:
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